Jovens e Adultos
Alguns livros promovem mudança, outras apenas o prazer de ler
Coleção: livros de metáforas
Dois livros-jogo de metáforas terapêuticas para jovens e adultos.
As escolhas do leitor irão conduzi-lo num percurso único de leitura com poder transformador
#1 – Histórias para contar consigo – 2008/2011
#2 – Brincar com coisas sérias – 2010
Coleção: livros de metáforas
A partir da experiência como terapeutas, Margarida Fonseca Santos e Rita Vilela escreveram um conjunto de metáforas que ajudam os leitores a conhecer-se a si próprios, a resolver problemas, a mudar.
Incluíram-nas em dois livros-jogo, em que duas personagens conversam, colocando questões e fornecendo alternativas de resposta. E o leitor avança, ao sabor das suas escolhas, criando um percurso individual de leitura com poder transformador.
Associando a diversão da leitura ao efeito terapêutico dos textos, estes livros apresentam algumas características diferenciadoras face a outras obras do género:
- o enquadramento dos contos é feito através de perguntas que conduzem o leitor de história em história, num percurso que é fruto das suas escolhas, transformando a leitura numa espécie de jogo;
- pode ser lido individualmente ou ser utilizado como base para uma atividade em grupo;
- todos os contos são originais, criados pelas autoras e trabalham problemas comuns a jovens e a adultos.
- os finais abertos, sem “explicações” ou “conclusões”, permitem ao leitor retirar de cada metáfora aquilo que tem mais a ver consigo num dado momento.
A título de exemplo, numa das histórias do livro, um botão que mudava de cor quando se irritava, aprende com um velho botão de farda uma forma de manter a cor original, enquanto leitor aprenderá uma técnica de controlo das emoções.
Noutra história, encontramos um lenço que tinha o sonho de voar e que vai descobrir que os pensamentos alegres o ajudam a subir e os tristes o deixam colado ao chão.
O feedback recebido no blog da obra e as reações da audiência durante a meia centena de sessões de contos dedicadas aos livros têm demonstrado a capacidade destas metáforas para tocar as pessoas que as leem ou que ouvem.
Histórias para Contar Consigo tem vindo a ser trabalhado em vários estabelecimentos de ensino portugueses e foi uma das obras escolhidas na 5.ª Edição do Concurso Nacional de Leitura.
- Vale a pena ter este livro!! Posso afirmar que, com ele, estou a encontrar um novo e melhor caminho!” (Anabela)
- Para mim, este livro está a ser uma terapia, estou a aprender a olhar para dentro, para o que me faz falta, o que me preenche, o que me assusta… Vou levar estas histórias comigo, porque sei que posso contar com elas nos momentos difíceis (Pérola)
- É uma forma de descoberta, conhecimento e desenvolvimento pessoal. Diverte (Blog Partilhar)
- Magia para a nossa mente – Muito bem concebido e uma excelente ferramenta terapêutica… Uma leitura recomendada e capaz de proporcionar interessantes momentos e mudanças na vida (JReis)
- Um livro que nos ajuda a refletir – Telma Barros
Uma das histórias do livro, contada em vídeo:
Histórias para contar consigo
de Margarida Fonseca Santos e Rita Vilela
Coleção: Metáforas
- ISBN: 9789895553938
- Edição ou reimpressão: 2008
- Editor: Oficina do Livro
- Idioma: Português
- Páginas: 200
Aceite o desafio e entre num jogo para vencer.
Contos metafóricos que associam o efeito terapêutico à diversão da leitura, para serem apreciados individualmente ou na companhia dos amigos.
O livro começa com uma história e no fim dessa história somos confrontados com uma pergunta e várias possibilidades de resposta. A partir daqui estamos por nossa conta. A escolha leva-nos a uma próxima história, uma nova pergunta e assim sucessivamente.
No final terá aprendido mais sobre si.
Histórias para contar consigo
É um livro ou um jogo?
Começa por ser um jogo, um desafio: as escolhas conduzem o leitor, de história em história, num percurso que é seu…
Histórias que estimulam o imaginário, o sonho, a fantasia…
Histórias que gostamos de contar aos outros…
Histórias que falam sobre realidades e problemas que conhecemos bem…
Histórias que talvez façam pensar…
As histórias vão mudando e, quem sabe, no fim do livro, talvez o leitor também tenha mudado…
Aceita o desafio? Esta é a primeira questão que terá de responder.
Ler os primeiros capítulos
Excerto
Como reage habitualmente quando se sente ameaçado:
- Encolhe-se – siga para a pág. 90 – O Ferro de Engomar
- Ataca – continue para a pág. 146 – Mudar de Cor
- Foge – avance para a pág. 18 – Sombra
Deseja mais alternativas – procure-as nas perguntas anteriores
Brincar com coisas sérias
de Rita Vilela e Margarida Fonseca Santos
Coleção: Metáforas
- ISBN: 9789895555284
- Edição ou reimpressão:
- Editor: Oficina do Livro
- Idioma: Português
- Dimensões: 149 x 229 x 5 mm
- Encadernação: Capa mole
- Páginas: 154
A partir da sua experiência, e contando com o poder das palavras, Margarida Fonseca Santos e Rita Vilela escreveram, em 2008, Histórias para Contar Consigo. Dois anos depois repetem a brincadeira e dão a conhecer novos contos que desafiam o leitor a conhecer-se melhor.
Brincar Com Coisas Sérias é um livro que se torna num jogo e que proporciona momentos divertidos e de grande cumplicidade. Ao acabar uma história há várias perguntas e uma escolha; e outra história, e mais perguntas e escolhas.
Um livro para todos: pais e filhos, família e amigos, professores e alunos.
Brincar com Coisas Sérias é um livro a pensar em si e nos outros.
Junte os amigos ou a família, encontre-se consigo mesmo, leia a primeira história e faça a primeira pergunta.
Depois, deixe-se surpreender pelo resultado final.
Está disposto a arriscar?
Brincar com coisas sérias
É um livro ou um jogo?
Começa por ser um jogo, um desafio: as escolhas conduzem o leitor, de história em história, num percurso que é seu…
Histórias que estimulam o imaginário, o sonho, a fantasia…
Histórias que gostamos de contar aos outros…
Histórias que falam sobre realidades e problemas que conhecemos bem…
Histórias que talvez façam pensar…
As histórias vão mudando e, quem sabe, no fim do livro, talvez o leitor também tenha mudado…
Aceita o desafio? Esta é a primeira questão que terá de responder.
Ler os primeiros capítulos
Excerto
A casca e o miolo
É uma história muito antiga, de um tempo em que os animais ainda falavam, uma história tão antiga que já não temos bem a certeza da exatidão dos factos, mas parece que terá acontecido mais ou menos assim…
Era uma vez uma fêmea de elefante cor-de-rosa que se apaixonou por um elefante branco.
Todos diziam que eles eram muito diferentes, que nunca iria resultar, mas o certo é que quando as suas trombas se tocaram eles souberam que, juntos, seriam capazes de caminhar sobre nenúfares.
Consta que a elefanta gostava muito de amendoins descascados e sucede que o elefante preferia as cascas ao miolo. Que bom, poderiam pensar, deste modo não se perdia nada!, mas não era bem assim…
A elefanta preocupava-se a descascar os amendoins para dar ao seu amado apenas o miolo, mas em troca, do companheiro não recebia senão cascas.
Por outro lado o elefante branco sacrificava-se a comer os miolos para dar à sua amada a parte melhor, as cascas, mas nunca era retribuído no seu gesto.
Nenhum deles se sentia à vontade para comentar este comportamento do seu parceiro, mas o certo é que ficavam magoados.
“Se ele gostasse mesmo de mim, descascar-me-ia os amendoins, tal como eu faço para lhe agradar”, pensava ela.
“Se ela gostasse mesmo de mim, deixaria as cascas para eu comer”, refletia ele.
E, com o tempo, por causa dos amendoins, as suas trombas começaram a afastar-se e já não se sentiam capazes de flutuar sobre os nenúfares do lago… Afinal, um gesto de cuidado é o mínimo que se espera do nosso companheiro a quem tratamos com tanto amor.
Esta história já se passou há muito tempo, há tanto tempo que já não há registos de como terá acabado na realidade.
Gosto de pensar que, um dia, um deles resolveu partilhar com o outro aquilo que sentia, resolveu dizer ao outro o que gostaria que ele fizesse e que foi este gesto que permitiu que se entendessem.
Gosto de os imaginar a ambos a comer juntos os amendoins, cada um separando para o outro a parte que este mais aprecia.
Existem muitos fins possíveis, mas gosto de pensar que terá sido assim.
Coleção: Fábulas a 3 mãos
Porque as perdas também podem ser formas de ganhar…
Porque é possível perder medos… e ganhar muitas outras coisas…
#1 – Fábulas de perder e ganhar
#2 – Memória de elefante e outras histórias de perder e ganhar
#3 – O tubarão vegetariano e outras histórias de perder e ganhar
Coleção : Fábulas a 3 mãos
Fruto de uma parceria de Rita Vilela com duas grandes escritoras portuguesas – Maria Teresa Maia Gonzales (autora do bestseller Lua de Joana) e Margarida Fonseca Santos, surge este conjunto de livros infantojuvenis.
Nos primeiros dois livros (Memória de elefante e O tubarão vegetariano), seis fábulas originais contam histórias de animais que, tendo perdido algo importante, descobriram que as perdas também podem ser formas de ganhar.
A título de exemplo, um elefante perde a memória (a característica mais valorizada pelos elefantes) e, por causa disso, ganha um amigo improvável e uma nova profissão.
No livro Fábulas de perder e ganhar temos 18 fábulas que trabalham perdas, medos e muitas outras coisas importantes.
Livros que ajudam os jovens a enfrentar dificuldades.
Fábulas de perder e ganhar
de Margarida Fonseca Santos, Rita Vilela e Maria Teresa Maia Gonzalez
Coleção: Fábulas a três mãos
ISBN: 9789722231831
Edição ou reimpressão: 07-2018
Editor: Verbo
Idioma: Português
Dimensões: 194 x 275 x 13 mm
Encadernação: Capa mole
Páginas: 112
18 fábulas que trabalham perdas, medos e muitas outras coisas importantes.
Livros que ajudam os jovens a enfrentar as dificuldades.
Fábulas de perder e ganhar
Quem quer casar com a formiguinha? Que estranho…!
Uma doninha que foge do banho anual? Vai dar mau resultado…
Um castor que não dorme? Ainda cai à água…
Um rato preso numa ratoeira?! Nem tu sabes como…
Esquilos irritados?! Isso existe?!
Um pato em forma de alvo, ou um alvo em forma de pato?
Se achas que um cavalo-marinho tem uma vida fácil, estás enganado…
E se pensas que as lagartas gostam de se transformar em borboletas, também és capaz de não estar a perceber bem o que isso implica…
Mas acredita – há aranhas que têm medo de mosquitos!
E até mochos que não querem ir à escola…!
Mas um guaxinim pode fazer a diferença, pode mesmo!
E, na verdade, quando as coisas parecem estar a ficar assustadoras, podes fazer como o canguru – salta por cima!
Pois… Parece-nos que estás a precisar de ler estas histórias, para poderes perceber o que se vai passar! E acreditamos que nunca mais te vais esquecer delas…
Ver primeiras páginas
Excerto
Não sei se sabem o que é viver num aquário: um meio pequeno, todos se conhecem, todos comentam a vida do vizinho e… todos são vizinhos uns dos outros.
Era nesse ambiente, parecido com uma ilha, mas ao contrário, que um dia foi colocado um casal de cavalos-marinhos, a Ella e o Elle.
Desde o início foram olhados com desconfiança… afinal, que peixes eram aqueles que nadavam de pé?
E se fosse só isso… mas não era! Aqueles animais eram diferentes de todos os outros. Todos os peixes do aquário tinham cara de peixe, mas aqueles tinham cara … de cavalo. Todos os outros peixes tinham cauda espalmada, mas aqueles usavam-na enrolada para se agarrarem às plantas como os macacos. Todos os outros peixes gostavam de romper através da água, mas aqueles para atravessar o aquário de uma ponta à outra era uma dificuldade, demoravam quase uma hora.
O nome com que foram batizados, como castigo por serem diferentes, também não foi bonito. Chamaram-nos de Hippocampus, o que, meus amigos, quer dizer cavalo-monstro… (Que cruéis são os peixes, não acham?)
Memória de elefante e outras fábulas de perder e ganhar
de Margarida Fonseca Santos, Rita Vilela e Maria Teresa Maia Gonzalez
Coleção: Fábulas a três mãos
- ISBN: 9789892704012
- Edição ou reimpressão: 2011
- Editor: PI
- Idioma: Português
- Dimensões: 130 x 190 x 9 mm
- Encadernação: Capa mole
- Páginas: 98
Seis fábulas originais contam histórias de animais que, tendo perdido algo importante, descobriram que as perdas também podem ser formas de ganhar.
Livros que ajudam os jovens a enfrentar as dificuldades.
Memória de elefante e outras fábulas de perder e ganhar
Sigmund, o elefante com memória de formiga, Faruk, o cão que não farejava e K’Pena, o pavão depenado, são alguns dos amigos que encontrarás nestas Fábulas de Perder e Ganhar. Com todos eles, vais ver que no meio de tudo o que se pode perder há muito que se pode ganhar.
Lê estas fábulas e percebe como!
Ver primeiras páginas
Excerto
Se perguntarem a um humano qual é a característica dos elefantes que todos os animais invejam, haverá certamente quem responda: o tamanho, a força, ou até mesmo a inteligência… mas nenhuma dessas respostas é a verdadeira. A característica que todos invejam neste poderoso animal é a memória.
(…)
Sigmund era um jovem elefante que adorava exibir os seus talentos. Certo dia, para provar que era o melhor, decorou inteirinha a lista telefónica da selva. Desde as araras – que são mais que muitas e não passam sem telefone – até às zebras, não havia animal que não tivesse o seu número fixado pelo Sigmund.
Como prémio, Sigmund recebeu uma papaia, um kiwi e um beijo aplicado pela tromba da Delfina, a elefanta mais sexy da sua manada, que o deixou completamente inchado.
E o jovem elefante comeu a fruta de uma só vez, mas exibiu, orgulhoso, durante vários dias, a marca do baton dela na sua bochecha.
Certo dia, porém, ao brincar à apanhada, olhou para trás para perceber a que distância vinha o amigo que o perseguia e bateu de cabeça contra uma árvore.
Viu imensas estrelas, mas, quando elas desapareceram, percebeu que algo tinha desaparecido com elas… a sua memória. Ele não conseguia recordar-se de nada!
O tubarão vegetariano e outras fábulas de perder e ganhar
de Margarida Fonseca Santos, Rita Vilela e Maria Teresa Maia Gonzalez
Coleção: Fábulas a três mãos
- ISBN: 9789892704029
- Edição ou reimpressão: 2011
- Editor: PI
- Idioma: Português
- Dimensões: 130 x 190 x 9 mm
- Encadernação: Capa mole
- Páginas: 98
Seis fábulas originais contam histórias de animais que, tendo perdido algo importante, descobriram que as perdas também podem ser formas de ganhar.
Livros que ajudam os jovens a enfrentar as dificuldades.
O tubarão vegetariano e outras fábulas de perder e ganhar
Aselha, a abelha desorientada, Tridente, o tubarão que andava de regime, e Vítor, o caracol sem lar, são alguns dos amigos que encontrarás nestas Fábulas de Perder e Ganhar. Com todos eles, vais ver que no meio de tudo o que se pode perder há muito que se pode ganhar.
Lê estas fábulas e percebe como!
Ver primeiras páginas
Excerto
Se lhe perguntavam como via o futuro, a imagem que lhe vinha à cabeça era a sua, a ganhar o primeiro lugar da mais prestigiada de todas as corridas de cavalos… Esse era esse o único futuro que imaginava à sua frente, e não tinha dúvidas de que um dia seria real.
Mas, certa tarde, a má sorte estava à sua espera quando treinava na pista de obstáculos. Uma marmota escavara ali a sua toca e, na fase final de um salto, num local onde ele pensava que encontraria terra rija, a pata direita afundou-se num buraco.
Chamaram o veterinário que chegou pouco depois com a sua bata branca. Examinou-lhe a pata e fez o diagnóstico.
Mas, como se diz a um cavalo destes que a corrida, para ele, acabou? Como se diz a um animal que terá de abandonar todos os seus sonhos, que o futuro que ele tinha como certo nunca chegará a ser verdade?
Coleção: Génios do Mundo
de Rita Vilela (texto) e Vasco Gargalo (ilustração)
Descobrir os génios da humanidade e perceber que foram, afinal, pessoas como nós, com qualidades e limitações, sonhos e receios.
#1 – Mahatma Gandhi 2008/2016
#2 – Leonardo Da Vinci – 2008/2016
#3 – Van Gogh – 2008
#4 – Mozart – 2008
Van Gogh, Leonardo Da Vinci, Mozart e Gandhi, escritos por Rita Vilela, fazem parte da coleção juvenil Génios do Mundo (que totaliza 12 volumes, sendo os restantes escritos por Margarida Fonseca Santos).
Em cada livro, duas histórias em paralelo: personagens dos dias de hoje vão revelando os aspetos mais marcantes e curiosos da vida e da obra dos grandes génios da humanidade.
Coleção: Génios do Mundo
Uma coleção de 12 livros cheios de aventuras! Sendo 4 escritos por Rita Vilela e os restantes por Margarida Fonseca Santos.
Cada livro leva-nos numa viagem pelas vida de génios famosos, revelando quem foram, o que fizeram e que legado deixaram… Sempre num tom descontraído, com duas histórias em paralelo, e tendo adolescentes como personagens principais.
Uma coleção que diverte, mas também que nos ensina a conhecer algumas das mais incríveis figuras da História.
Esta colecção, embora de literatura infanto-juvenil, tem algo que considero interessante: sintetiza de forma simples os pontos e aspectos mais importantes da vida de grandes génios, não esquecendo falar também das suas infâncias (fichasleitura.blogspot.pt)
Mahatma Gandhi
de Rita Vilela (texto) e Vasco Gargalo (ilustração)
Coleção: Génios do Mundo
- ISBN: 9789896480257
- Edição ou reimpressão: 2016
- Editor: Pass
- Idioma: Português
- Dimensões: 140 x 209 x 7 mm
- Encadernação: Capa mole
- Páginas: 120
A coleção «Génios do Mundo» dá a conhecer algumas figuras incontornáveis da História Mundial.
Em cada livro duas histórias em paralelo: personagens dos dias de hoje (e não só) vão-nos revelando os aspetos mais marcantes e curiosos da história da vida e da obra de grandes génios da humanidade.
Mahatma Gandhi
Dois irmãos encontram na mata um rapaz ferido que foi alvo de bullying. Enquanto um dos irmãos vai procurar ajuda (e se perde no caminho), o outro, para distrair o rapaz, conta-lhe a história de Mahatama Gandhi, um homem muito tímido que conseguiu inspirar multidões e mudar o destino do seu país…
Através do relato de vários episódios da vida deste génio da humanidade, o rapaz ferido irá tomar consciência de formas alternativas de reagir à violência… A vida da personagem histórica, questões de racismo, violência e bullying são trabalhados de uma forma leve, mas eficaz.
***
Mahatma Gandhi nasceu no dia 2 de outubro de 1869. Foi um homem especial e corajoso que soube vencer os seus medos e a própria timidez em prol dos outros.
Conseguiu mobilizar multidões apenas com a força das suas palavras inspiradoras.
A vontade de ajudar e o amor pelo próximo foram as armas que o moveram durante os seus setenta e oito anos de vida.
Na sua grande luta contra as injustiças e as desigualdades sociais conseguiu provocar mudanças extraordinárias!
Ler primeiros capítulos
Excerto
– Sabes quem era Mahatma Gandhi? – perguntou Luís. – Na realidade ele chamava-se Mohandas Karamchand, mas as pessoas chamavam-lhe Mahatma que significa Grande Alma.
O rapaz olhou-o como se ele estivesse a delirar. A que propósito é que vinha essa questão? E que interesse é que tinha se Gandhi se chamava “não andas escarranchado” ou “mas ata-ma”, ou lá como é que aquilo se pronunciava. Apeteceu-lhe responder “não sei, nem quero saber, estou cheio de dores”, mas calou-se.
– Falo nisso pois, uma vez, quando regressou à África do Sul, ao sair do navio que o trouxera da Índia, ele foi cercado por uma multidão em fúria.
– O que é que ele fez para merecer isso?
– Absolutamente nada. Foi acusado de duas coisas de que era inocente.
Ric reagiu, desconfiado. Ele detestava quando, em resposta a uma queixa sua, o pai lhe lembrava que havia sempre alguém pior do que ele. Mas, em breve, a história começou a interessá-lo.
Ric fechou os olhos, à medida que Luís falava, e imaginou a cena: Gandhi, de pé, cercado pela multidão ameaçadora. “Viu-o” a ser afastado do amigo que estava com ele e a ficar isolado, sozinho, rodeado de gente hostil. Imaginou-se no lugar dele, e sentiu o medo que ele deveria ter sentido e o impacto das pedras, dos ovos podres e dos pedaços de tijolo que lhe atiravam. Sentiu-se a ponto de desmaiar, como acontecera com Gandhi que se agarrara à vedação de uma casa, tentando manter-se de pé e recuperar o fôlego, enquanto eles continuavam a bater-lhe.
E depois, quando tudo parecia perdido, viu a mulher do chefe de polícia que, corajosamente, se colocou entre ele e a multidão, de sombrinha aberta, protegendo-o. Na imagem criada por Ric, aquela mulher tinha a cara da sua colega Margarida, a única rapariga da turma que ele imaginava com coragem para fazer uma coisa dessas.
Luís continuava a descrição.
– Gandhi conseguiu, com a ajuda do chefe de polícia, proteger-se na casa de uns amigos, mas na rua a multidão continuava a gritar “queremos Gandhi” e parecia disposta a invadir a casa para o apanhar.
– O que aconteceu a seguir? – questionou Ric, curioso.
Leonardo Da Vinci
de Rita Vilela (texto) e Vasco Gargalo (ilustração)
Coleção: Génios do Mundo
- ISBN: 9789898054975
- Edição ou reimpressão: 2016
- Editor: Pass
- Idioma: Português
- Dimensões: 140 x 208 x 7 mm
- Encadernação: Capa mole
- Páginas: 120
A coleção «Génios do Mundo» dá a conhecer algumas figuras incontornáveis da História Mundial. Neste volume, o artista e inventor Leonardo da Vinci.
Em cada livro, personagens dos dias de hoje (e não só) vão-nos revelando os aspetos mais marcantes e curiosos da história da vida e da obra de grandes génios da humanidade.
Leonardo Da Vinci
Um avô que vai buscar o exemplo de Leonardo da Vinci para ajudar as suas duas netas a resolver problemas parecidos com os que o pintor teve…
***
Leonardo da Vinci é um dos mais importantes nomes da pintura mundial. Apesar de a sua ligação à arte ter durado mais de quarenta anos, conhecem-se pouco mais de vinte quadros seus. Foi pelas mãos deste artista italiano que foi pintado o quadro mais célebre de todos os tempos, a Mona Lisa!
Da Vinci foi um homem que viveu à frente do seu tempo. As suas ideias anteciparam descobertas que só viriam a ocorrer muitos anos mais tarde!
Ler primeiros capítulos
Excerto
– Eu tenho razão, não achas, avô? É que fazer as coisas bem feitas demora o seu tempo… – disse Leonor, num tom suplicante. O avô era o único adulto com quem conseguia falar abertamente, o único que a compreendia.
– Vou-te contar a história de um homem, muito conhecido, que também tinha o mesmo problema que tu, apesar de já ser adulto, apesar de ter um enorme talento, apesar de ser um génio. O seu nome era Leonardo, Leonardo da Vinci.
– Já ouvi falar dele. Era um pintor italiano, não era?
– Era mais que isso. Mas sim, ele era italiano, nascido na pequena cidade de Vinci, ou numa aldeola lá perto, em 15 de Abril de 1452, perto da cidade de Florença, que na época era o centro artístico e intelectual de Itália.
– Abril… 15 de Abril… então era Carneiro.
– Se ele era esse bicho, isso eu não sei, Leonor!
– Não é o animal bicho, avô, é o signo!
– Eu sei, estava só a brincar contigo, querida, mas de signos eu, de facto, percebo pouco. Carneiro ou não, sei é que ele tinha imenso talento para o desenho e para a pintura e uma inteligência notável. Terá provavelmente sido o Carneiro mais inteligente de todos os tempos.
– Não gozes, avô!
– Mas apesar disso, tanto quanto sabemos, Da Vinci produziu relativamente poucas obras. Parece que, até aos nossos dias, chegaram menos de vinte pinturas e olha que foram mais de quarenta anos ligado à arte. Mas, por outro lado, entre essas obras está o quadro mais célebre de todos os tempos, a Mona Lisa, e estão outros trabalhos verdadeiramente notáveis.
– Porque é que são tão poucos?
– Há quem diga que muitos dos seus trabalhos se podem ter perdido, mas a explicação mais natural tem a ver com o facto de a maior parte das suas obras ter demorado vários anos a executar. Entre o momento em que foram iniciadas e o momento em que foram concluídas passava muito tempo, por vezes, mesmo muitos anos.
– A sério?
– E sabes que, na sua época, isso nem sempre era bem compreendido. Conta-se que as pessoas comentavam a imensa lentidão dele em acabar os trabalhos: a visão geral era que, se houvesse uma competição para o pintor mais lento, Da Vinci teria facilmente ganho o primeiro prémio. Parece até que o Papa Leão X o considerou “um original que nunca fará coisa alguma, porque pensa no fim antes de ter começado”…
– Que injustiça! Coitado do Da Vinci! – exclamou Leonor, indignada.
– Estou aqui a pensar, com os meus botões, que se calhar o Papa não gostava dele por ser “leão”. Os leões sempre consideraram os carneiros como animais inferiores.
– Não gozes, avô. Conta mais!
Van Gogh
de Rita Vilela
Coleção: Génios do Mundo
- ISBN: 9789896480004
- Edição ou reimpressão: 2008
- Editor: Zero a Oito
- Idioma: Português
- Encadernação: Capa mole
- Páginas: 128
A coleção «Génios do Mundo» dá a conhecer algumas figuras incontornáveis da História Mundial.
Em cada livro duas histórias em paralelo: personagens dos dias de hoje (e não só) vão-nos revelando os aspetos mais marcantes e curiosos da história da vida e da obra de grandes génios da humanidade.
Van Gogh
Fran é uma mulher que, um dia, decide abrir a correspondência de um vizinho, pois está preocupada com ele e quer ajudá-lo.
A sua melhor amiga descobre, fica chocada, mas decide aproveitar a curiosidade de Fran para lhe mostrar as cartas que o Van Gogh escreveu ao irmão. E é através dessa correspondência que a vida desse pintor e ser humano tão especial irá sendo revelada.
Ler primeiros capítulos
Excerto
Fran abriu a porta para Ana entrar. A vizinha trazia nas mãos um envelope grande, que despertou logo o interesse da dona da casa.
– O que trazes aí? – questionou Fran, antes de lhe dar tempo para se sentar.
– Trago-te um presente.
– Um presente?
– Sim, um conjunto de cartas.
– Cartas?
– Sim, cartas privadas que foram escritas por um homem a um grupo de pessoas, especialmente ao irmão.
– Mas que interesse é que podem ter as cartas, se eu não conheço o autor?
– Conheces, conheces! Não pessoalmente, claro, mas conheces!
– Explica lá melhor.
– Imagina que tinhas a hipótese de ler as cartas privadas de uma pessoa famosa, muito famosa.
– Daquelas pessoas que vêm nas revistas?
– Muito, muito mais importante do que isso.
– Estou a ficar curiosa. Mostra lá as cartas – pediu.
– Espera, tem calma, deixa-me criar suspense. Vou fazer uma introdução à pessoa em causa, para ver se tu descobres quem é. Ou melhor, tu fazes perguntas e eu respondo sim ou não.
– Homem?
– Sim.
– Loiro ou moreno?
– Nenhum dos dois. Era ruivo e tinha barba.
– Era, dizes tu… portanto já morreu. Era Casado?
– Onde é que pensas chegar com essas perguntas? Não, não era. Teve uns casos, mas nenhum o levou ao altar.
– Cientista?
– Não, nada disso.
– Artista?
– Muito bem!
– Foi rico e famoso, ou só famoso?
– Nem uma coisa nem outra, enquanto foi vivo teve sempre dificuldades financeiras e ninguém falava dele.
– Tinha alguma deficiência? – questionou Fran, lembrando-se do olho de Camões.
– Sim, a partir de certa altura ficou com um bocado a menos.
– Que bocado?
– Só sim ou não – disse Ana, relembrando-lhe as regras.
– Era escritor?
– Não sei o que te responda. Ele escrevia imenso, tinha uma necessidade enorme de escrever e até escrevia bem. Mas não. Não é como escritor que ele é conhecido.
– Bolas! Então não é quem eu estava a pensar. Era pintor?
– Sim.
– Onde é que nasceu?
– Nem penses! Só vale fazer perguntas de sim ou não.
– Era português?
– Não, era holandês.
“Tanta coisa com o cumprimento das regras e depois responde o que quer”, pensou Fran.
– Ele viveu nos nossos dias?
– Não, foi no século XIX. Nasceu em 1853.
– Pintor holandês, ruivo, do século XIX? – Fran não tinha ideia nenhuma. – Acaba com isso e diz lá de quem são as cartas.
– Vincent Van Gogh. Conheces?
A montagem é de Margarida Galante
Mozart
de Rita Vilela
Coleção: Génios do Mundo
- ISBN: 9789896480295
- Edição ou reimpressão: 2008
- Editor: Zero a Oito
- Idioma: Português
- Encadernação: Capa mole
- Páginas: 128
A coleção «Génios do Mundo» dá a conhecer algumas figuras incontornáveis da História Mundial.
Em cada livro duas histórias em paralelo: personagens dos dias de hoje (e não só) vão-nos revelando os aspetos mais marcantes e curiosos da história da vida e da obra de grandes génios da humanidade.
Mozart
A história de 3 irmãos gémeos que ganham uma viagem a Lisboa para assistir a uma Ópera de Mozart e acabam por aprender algo muito importante com a vida desse músico genial que gostava de se divertir.
Ler primeiros capítulos
Excerto
– Dou um prémio a quem adivinhar o nome desta música – disse, começando a tocar.
Assim que as primeiras notas se fizeram ouvir os três gritaram ao mesmo tempo.
– Rainha da noite. É a ária da rainha da noite.
– Muito bem – disse o homem, impressionado. – Mas, para receberem o prémio em triplicado, têm de responder a mais duas perguntas.
– Dispara! – incentivou André.
– Quem é o autor da música?
– Mozart – gritaram todos ao mesmo tempo.
– Na realidade viemos agora do espectáculo a Flauta Mágica, por isso foi fácil – confessou Daniela.
– Então vamos escolher algo um pouco mais difícil. Quem foi Mozart?
– Um menino-prodígio da música – avançou Mariana.
– Alguém que aprendeu, sem esforço, a tocar e a compor – respondeu André.
– E teve um pai excelente que também o ajudou, não foi? – prosseguiu Daniela, aproveitando os conhecimentos recém-adquiridos.
– Sempre as mesmas respostas – criticou o homem do violino, elevando a voz.
Perante esta atitude, Daniela encolheu-se, Mariana aguardou, na expectativa, e André endireitou-se na cadeira para poder defender melhor as irmãs, em caso de necessidade. O homem reparou nas reacções deles e deu uma gargalhada.
– Mil desculpas, não é nada convosco! É que me faz impressão que a imagem que circula sobre Mozart seja muitas vezes tão limitada.
O homem do violino ficou por uns instantes a reflectir e depois recomeçou.
– Vocês assistiram agora à Flauta Mágica, não foi? De que fala essa história?
– Fala de enganos… – começou Daniela.
– De coisas que parecem uma coisa e são outra – acrescentou a irmã.
– Fala de pessoas que tentam ficar com os louros por coisas que não fizeram – completou André.
– Excelente! É isso mesmo. O que acontece é que também na vida de Mozart há muitas coisas que não são bem o que parecem. E as respostas que vocês deram à minha pergunta, sobre quem foi Mozart, contêm três enganos. A propósito, o meu nome é Mário.
Os gémeos apresentaram-se, dizendo os respectivos nomes.
– Comecemos pela frase que tu disseste, Mariana, sobre ele ser um menino-prodígio.
– E não é? – atacaram os três.
– Calma, calma, três contra um não é justo! É verdade que Mozart foi um menino-prodígio, desde criança que era muito talentoso e tinha uma memória extraordinária, mas a questão é que essa não é a parte mais importante.
O Construtor de Futuros
de Rita Vilela
- ISBN: 9789898358233
- Edição ou reimpressão: 2010
- Editor: Edi9
- Idioma: Português
- Dimensões: 159 x 230 x 22 mm
- Páginas: 128
Prémio Agostinho da Cultura 2015, na categoria Neoleitor, prevendo-se para breve a publicação no Brasil.
Um livro sobre um homem que se dedica a construir o futuro daqueles que cruzam o seu caminho…
Para o apoiar nesta exigente missão de ajuda ao próximo, conta com um grupo heterogéneo de amigos: uma tia idosa (que se entusiasma com os projetos do sobrinho, e adora fazer de “Miss Marple”), uma criança que pede no metro, uma médica analista, um segurança de discoteca, um empregado bancário, um polícia de trânsito…
Com personagens quase reais, com as quais é fácil identificar-nos, um pouco de mistério, ação, “intriga policial”, humor… a narrativa desenvolve-se à volta de vários casos em que o construtor e o seu grupo de amigos irão intervir, com destaque para o caso da misteriosa Catarina, que os acompanha ao longo de todo o livro.
E os resultados obtidos por aquele grupo desassossegam o leitor, criando-lhes o desejo de seguir o seu exemplo e fazer também a diferença na vida de alguém.
O Construtor de Futuros
Carlos sempre fora bom a imaginar personagens, cenários e enredos, a recriar na sua mente as histórias de vida que circulavam à sua volta.
O que começou por ser um trabalho repetitivo no serviço de atendimento de um Centro de Emprego acaba por se transformar numa atividade fascinante, quando Carlos descobre uma forma divergente de aplicar o seu potencial criativo.
Das nove às quatro, as pessoas cujo número da senha aparece no ecrã sentam-se à sua frente e contam-lhe a sua história. Ele seleciona os perfis mais prometedores e, antes que os interessados se apercebam, a mudança nas suas vidas já está em curso… O rumo é sempre surpreendente.
Entre os poucos que sabem o que ele realmente faz, é conhecido por “o Construtor de Futuros“.
- Merece um lugar de destaque na prateleira… e nas nossas vidas. (Maria)
- Sem pretender influenciar leituras ou desvendar pormenores, posso dizer, porque já li e adorei, que O Construtor de Futuros merece ser lido, digerido e, sobretudo, merece ter repercussões na vida! É impossível ficar indiferente! (Prof. Dália Santos)
- Não posso deixar de pensar que este livro vai mexer com as pessoas… As pequenas grandes diferenças que se podem fazer na vida dos outros – é um desafio a ousar experimentar. Excelente livro! (Margarida Fonseca Santos)
- Abri-o por curiosidade… e não parei mais! É uma leitura que se recomenda a miúdos e graúdos pela importância do tema e pela forma sensível e criativa com que a autora nos passa estas mensagens (Ana Sofia Caetano)
- A Rita surpreende-me cada vez mais, cada vez que leio um livro seu é mais uma alegria para mim. Fiquei muito fascinada com a história de Carlos e da sua equipa! FASCINADA! E entreguei-me totalmente à história, é fantástico o que ele fez por todas aquelas pessoas, e os riscos que correu! (Andreia Vaz)
- Já reli o livro 3 vezes, e de cada vez fiquei com vontade de o recomeçar de novo (João Pinto)
- Diverti-me imenso com as atitudes de detective, dele e da sua equipa, e com as muitas situações que iam surgindo, que fizeram desta história um autentico filme de acção (Bruna Isabel Matias da Cunha)
Ler os primeiros capítulos
Excerto
Nesse princípio de tarde, no serviço de atendimento do Centro de Emprego, eu ouvia atentamente a narrativa de Rogério Sousa, a pessoa que tinha à minha frente. Quando ele por momentos se interrompeu, procurando um papel na pasta que trazia consigo, a minha mente começou a trabalhar, todo o meu cérebro concentrado em procurar ativamente uma solução para aquele caso.
Emprego, dificilmente lhe conseguiria arranjar, mas um conjunto de ideias começaram a nascer, ideias criativas, formas arrojadas para construir um futuro diferente para o homem que, sentado à minha frente, pedia a minha ajuda.
Quando ele voltou a falar, entregando-me o documento que faltava, foi com sinceridade que lhe respondi:
– Não se preocupe com o seu futuro, agora… está em boas mãos.
Talvez 10 seja melhor
de Rita Vilela
- ISBN: 9789898358240
- Edição ou reimpressão: 10-2010
- Editor: Edi9
- Idioma: Português
- Dimensões: 158 x 229 x 7 mm
- Páginas: 112
Margarida é uma empresária de sucesso com uma vida pessoal solitária e desinteressante, que tem um segredo de que se envergonha… Acontecimentos inesperados irão forçá-la a uma mudança e à descoberta de que uma família de 10 talvez seja bem melhor do que viver só.
Talvez 10 seja melhor
Diz o ditado que um é pouco, dois é bom… Margarida está prestes a descobrir que talvez dez seja melhor!
Uma bola prateada que rola no passeio… um candeeiro que cai de cima da mesa… um vestido que se solta da corda da roupa… um quadro que muda de cor… são alguns dos sinais da mudança que se aproxima.
O ponto de viragem na vida de Margarida, a partir do qual nunca mais nada será como antes, está agora cada vez mais próximo!
Ler primeiros capítulos
Excerto
Assustei Catarina com o meu grito, fazendo-a estacar com a mão na maçaneta.
– Não abras, por favor – insisti, suavizando a voz, mas acelerando em direção à porta que desejava, acima de tudo, ver fechada.
Senti-a hesitar, mortinha por satisfazer a sua curiosidade sobre o que estaria naquele quarto que não lhe era autorizado ver. A educação venceu por fim, e ela fechou a porta, lentamente, sem espreitar.
– Está muito desarrumado – justifiquei-me, colocando o meu corpo de forma a impedir o acesso ao aposento, mas li nos seus olhos que ela sabia que eu não falava verdade. Imaginei-a a imaginar qualquer coisa como um homem nu estendido na cama e quase que sorri da ironia.
Conduzi-a até à sala “panorâmica”, um pequeno espaço de onde se avistava o Tejo brilhante a espraiar-se lá ao fundo, suave, tranquilo, relaxante.
– Gosto de ficar aqui a ouvir música e ver o rio – confessei, mas pela expressão dela reparei que não me ouvia, a sua cabeça ficara naquele quarto proibido.
- Para mim, este livro é mágico (Bruna Isabel Matias da Cunha)
As cenas de K
de Rita Vilela
Quando as atitudes tornam a vida difícil…
Há um livro que pode ajudar os jovens a serem mais felizes.
- ISBN: 9789723326901
- Edição ou reimpressão: 2012
- Editor: Editorial Estampa
- Idioma: Português
- Dimensões: 134 x 209 x 10 mm
- Encadernação: Capa mole
- Páginas: 140
Karina é uma adolescente com uma vida complicada (pais separados, mãe deprimida, problemas na escola), que passa a vida a imaginar cenas que nem sempre acabam muito bem.
Para ganhar algum dinheiro, ela vai tomar conta de um rapaz mais novo, o Ricardo, que adora futebol mas está impedido de jogar devido a um acidente de bicicleta. E vai ser este rapaz que lhe vai ensinar a usar a imaginação para conseguir ultrapassar os seus problemas e ser mais feliz. E o leitor aprenderá com eles que a nossa imaginação é um instrumento poderoso e que o modo como a usamos influencia os resultados que iremos obter.
Uma história importante para todos aqueles que fazem “filmes”, que imaginam “cenas”, que costumam sonhar com os olhos abertos…
As cenas de K
Já te aconteceu fechar os olhos e imaginar cenas, fazer filmes? À Karina acontecia muitas vezes, ela fazia imensos filmes que nem sempre acabavam muito bem. Mas, um dia, ela conhece o Ricardo, um rapaz que adora futebol e que sabe uma maneira de ajudar as pessoas a concretizar os seus desejos.
Ler primeiros capítulos
Excerto
Amparada pela D. Luísa, Karina coxeou até ao gabinete da chefe dos funcionários, onde se guardava o estojo de primeiros socorros. Pelo caminho foi revendo mentalmente o que tinha acontecido: alguma coisa a fizera tropeçar, prendendo-lhe um dos pés; não havia nada à sua frente, só podia ter sido uma rasteira… e de quem mais senão da Sílvia?
A dor era lancinante.
O torturador perguntava, mais uma vez.
– Onde é o quartel-general da resistência?
K mantinha-se calada, ela não podia dar-lhe essa informação. A sobrevivência do último reduto da resistência dependia dela. Teria de aguentar a tortura, não podia entregar os amigos nas mãos dos esgotantes.
Um frasco de ácido era colocado sobre a sua perna, corroendo tudo, abrindo uma ferida em busca de carne fresca.
O anel metálico em forma de clave de sol, na mão direita, recordou-a de quem era: a Super-K, e foi buscar a coragem dos super-heróis para conseguir resistir sem gritar.
– Já está – dizia a D. Luísa, com ar satisfeito. – Não custou nada, pois não?
Karina olhou-a, com expressão zangada, como é que ela podia dizer uma coisa dessas depois de a torturar daquela maneira?
Li o teu livro em 3 noites. não apetecia parar de ler, muito bom! Gostei imenso das personalidades deles e tocas num assunto importante – a violência psicológica na escola. É um livro importante para se trabalhar isto.